sexta-feira, 4 de junho de 2010

CAPÍTULO 19

RENESMEE...


19. DOR


A transformação durou mais do que o desejado. Depois de ficar horas com aquele monstro no controle, lutando contra os poderes de Demetri e Alec, senti uma extrema necessidade de matar algo. Na verdade, não tinha eu naquela vontade, tinha ela.
Meu corpo tremia de desejo de ver algo morto em minhas mãos.
Quando finalmente paramos, Heidi me chamou, me fez trocar de roupas e a seguir para uma sala com listas de grupos de turismo que passariam por Volterra durante o mês.
Me explicou o que eu faria, disse com que freqüência eles faziam aquilo, enfim, me deu todas as instruções de como funcionava o sistema de abate dos Volturi.
Deitada na cama, senti meu coração voltar a bater, minha dor veio com força, remorso me invadiu. Chorei, como uma garotinha amedrontada. As lágrimas, por mais que eu me esforçasse não paravam de cair. Meus soluços estavam altos, tive medo de que algum outro membro da guarda ouvisse, mas não me importei, abraçada ao travesseiro, chorei por mais de uma hora, sempre me lembrando da minha função ali, do meu objetivo.
-Nessie?-Alec apareceu no quarto, já era de manhã.
Não respondi, ainda soluçava. Quando ele veio e sentou-se perto de mim, uma carência, uma falta de carinho me ocorreu. Eu precisava de um amigo ali.
-Porque está assim?-ele pareceu preocupado, ergui meu corpo e fiquei sentada na cama. Alec ainda me olhava perturbado. Não falei nada, apenas, com um impulso involuntário, o abracei e senti seus braços me envolverem.
-Não chore... garanto que não vale a pena.-ele disse, enquanto eu, como uma manteiga derretida, me esvaía em lágrimas.
-Eu sou um monstro... tudo que eu fiz... eu me sinto um monstro... não sei se vale mais a pena tudo isso... eu terei que matar mais pessoas, Alec... eu não quero... isso.-desabafei, ainda abraçado a ele.
-Realmente, nada que você deseje valerá a pena aqui... sua parte humana torna as coisas ainda piores para você. Eu sinto muito por tudo isso.-ele lamentou e eu me afastei de seus braços. Limpei minhas lágrimas e vi quando Jane entrou no quarto.
-Alec, ela...-comecei a indagar, vendo a cara de decepção de Jane.
-Ela já sabe...-ele disse, se levantando, sua cara não era das melhores.
-É revoltante tudo isso! Você se rebaixar a essa meia humana!-a voz infantil de Jane me arrepiou. Ela e Alec se encaravam friamente.
-Não quero críticas, Jane. Você descobriu e sabe o preço de continuar com sua mente limpa.-Alec ameaçou.
-Você e as surpresinhas desse seu dom medíocre. Sua sorte é que Aro é uma criatura bondosa e extremamente gananciosa. Se descobrisse, talvez não destruísse nenhum dos dois. Porém a garota não sairia nunca mais daqui...-ela disse, olhando com piedade para mim.
-Ela não precisa saber disso, Jane, nem ela nem Aro irá descobrir. Sei muito bem como me controlar.-Alec falou amargo.
-Da minha parte, vocês podem se envolver o quanto quiserem. Você sabe que antes de ser leal a Aro, já era sua irmã.-ela disse, revirando os olhos com desdém.
-Infelizmente.-Alec sorriu.
-Devo então ajudar para que ninguém descubra, exato?-ela revelou a intenção de Alec.
-Isso. Nem a fragilidade de Renesmee nem o meu sentimento por ela.-ele disse.
-Isso é cruelmente revoltante.-ela disse, saindo, Alec ia sair também.
-Alec...-chamei, Jane se foi.
-Sim?
-Agradeça a Jane por mim. Ela parece me ver como uma destruidora de lares...-brinquei, tentando ver um sorriso no rosto de Alec. E consegui.
-Vou agradecer sim.-ele disse, com um sorriso torto.
Levantei da cama e vesti a roupa da guarda, a tempo de Heidi me chamar. Iríamos planejar o próximo ataque.
Saímos por Volterra, as pessoas já passeavam na rua, não tinha tantos turistas, mas via-se alguns. O tempo estava nublado, Heidi me mostrou cada canto da cidade, cada alçapão usado, cada catacumba escondida. Minha percepção mudava a cada ambiente que freqüentávamos. Eu já passava a procurar sozinha por fossos dentro da cidade, passagens e tantas outras coisas escondidas, como que fosse necessitar para uma futura escapada.
-E o melhor de ter você na guarda... o sol não te atinge, não revela quem você é! Isso é simplesmente fascinante!-enquanto entravamos na porta de uma casa pequena ela me confessava.
-É tão fantástico poder circular sem que os humanos percebam sua diferença...-ela falava maravilhada.
Eu não achava tanta graça nisso, afinal eu não precisava caçar os humanos, não era uma necessidade me infiltrar no meio deles, era um prazer, a convivência era algo interessante e recompensante, afinal meus avós eram humanos.
-E o sol se pôs, finalmente...-ela disse revirando os olhos, talvez agora para ela a diversão começasse. Para mim seria o fim...
-Posso ir depois...-perguntei, querendo permanecer sozinha por alguns instantes .
-Fazendo o que?-ela me encarou, querendo saber até o que eu mesma estava me perguntando.
-Queria ter um minuto pra mim...-falei, um pouco tímida.
-Meio humanos e suas frescuras... certo, não demora muito, Aro logo irá fazer a leitura de rotina. Esteja lá antes das oito, ou teremos complicações...-ela deu de ombros e desceu no elevador. Suspirei aliviada, mas ao mesmo tempo, seria difícil ficar ali, no escuro, com minha dor e minha saudade de casa.
-Não acredito que fui tão egoísta... como pude matar pessoas inocentes... eu sou um monstro...-sentei no chão, uma enorme força me puxava para baixo, uma dor interna me fazia pensar que eu estava sangrando por dentro. Eu queria morrer...
Eu não iria aguentar matar mais pessoas inocentes para alimentar uma falsa realeza impiedosa e gananciosa. Mas como fugir dali sem ser pega? Talvez eu pudesse... olhei em volta da sala escura, nem uma janela, apenas a porta metálica do elevador. Resolvi me levantar, ainda soluçava. Me controlei internamente, sentindo que eu precisaria de forças para fugir dali.
Três décadas eram tempo para os Volturi dizimarem a humanidade com sua sede. Eu não iria fazer parte daquilo. Abri a porta por onde eu tinha entrado, olhei a rua antiga e pouco iluminada na minha frente, se eu saísse de Volterra e conseguisse chegar em Roma... agora eu iria apenas fingir um passeio noturno pela cidade, se Aro conseguisse tocar em mim veria minhas reais intenções.
Comecei a caminha com cautela, cobri o rosto com o capuz preto e entrei em uma viela que daria para um dos portões da cidade. Mas notei que alguém me seguia, seria um humano? Não, não havia pulsação. Parei e a figura continuou a vir na minha direção. Respirei fundo, o ar entrando em meus pulmões e passando pelos sensores de cheiro característicos.
-Pai?-perguntei a sombra que estava cada vez mais perto de mim.
-Sim?-a voz clara de Edward falou, com bastante emoção. Desejei correr e me atirar em seus braços naquele imediato instante.
-E porque não faz isso?-Edward abriu os braços e eu me atirei no seu peito de pedra, apertando-o com força contra meu corpo.
-Pai, me perdoa, me perdoa... eu fiz a maior idiotice da minha vida...-comecei a chorar e Edward afagou meus cabelos, retirando o capuz da minha cabeça.
-Chii chiii! Há mais gente que quer te ver...-ele disse me separando dos seus braços.
-Minha mãe está aqui?-falei, radiante.
-Bella e toda nossa família, você é muito importante, sabia?-ele brincou e eu entristeci. Não era justo! E se os Volturi descobrirem?
-Não se preocupe! estou monitorando os pensamentos deles daqui. Todos estão no subterrâneo, Aro ainda não deu por sua falta, está ocupado demais lendo a mente de seus servos...-meu pai disse com ódio.
-Não sei se devo colocar você e minha família em perigo, pai. Fui eu quem decidi ter esse destino e eu encontrei o que eu queria...-falei, segurando em sua gelada mão.
-Renesmee, nada que você queira é mais importante do que a felicidade de sua mãe, a minha e a de Jacob...-ele citou e uma dor enorme em invadiu. Jacob era a razão daquilo tudo, da minha imprudência, do sofrimento da minha família e até a dele própria.
-Isso mesmo. Ele estava morrendo, Renesmee... você foi muito imprudente ao deixá-lo. Há uma razão pela qual os lobos não devem se apegar rapidamente as suas companheiras... a abstinência a elas pode matá-los.-meu pai disse sombrio e eu solucei alto.
-Onde estão todos?-perguntei e meu pai suspirou.
-Estão em uma choupana ao redor de Volterra, sua mãe está muito triste, implorou-me para que a trouxesse, mas se ela viesse acabaria com o nosso plano.
-Plano, mas que plano?-perguntei, uma leve alegria me invadiu.
-De resgate. Super herói demais, porém não sei se salvará a todos...-ele acrescentou e a culpa machucou meu peito.
-Pai, eu quaro ir embora, mas não quero que ninguém sofra por minha causa, e se em alguma hipótese esse seu plano pode falhar, por favor, eu peço-lhe que vá. Ou eu não terei outra saída a não ser avisar a Aro que vocês estão aqui para que sejam expulsos.-falei soltando sua mão.
-Não adiantaria. Como sua mãe está, acho que ela preferiria morrer a te deixar aqui. E não é só ela... Renesmee, vamos te levar, não importa a briga que comprarmos...-meu pai disse, fitando meus olhos.
-E qual é o plano?-perguntei sabendo que não seria fácil tirar minha família de Volterra.
-A prioridade era te encontrar desacompanhada e te informar que estávamos aqui. Essa parte já foi realizada. Agora só falta a parte onde você pega a porção e dá um jeito de nos encontrar e fugir.-meu pai disse sério, parecia uma missão impossível. Mas uma coisa me incomodou... ele já devia ter lido na minha mente que eu tinha matado e isso me deixou muito mal.
-Não fique assim. Todos nós temos algo a que nos envergonhar, é isso o que torna a vida do homem ou vampiro digna, o arrependimento dos seus atos maus.-sabiamente, meu pai me confortou e eu o abracei. Minha mente estava perdida no meio da escuridão.
-Pai, eu não posso ir... eu estaria colocando a vida da nossa família em risco.-avaliei, me lembrando do que Alec me disse sobre eu não poder sair de lá.
-Importe-se em sair de lá. Um dia ou outro nossos clãs acabaram se enfrentando. Agora vá. Heidi está indo atrás de você agora. Faça os preparativos, estaremos vindo te buscar amanhã!-meu pai disse e me deu um beijo na testa e se foi na escuridão. Um sussurro fez uma lágrima minha rolar...
-Eu te amo, filha...-foi o que eu ouvi quando o vento bateu em meu rosto.
-Também te amo, papai...-enxuguei a lágrima, sabendo que não seria fácil sair minha família e eu com vida de Volterra. Voltei para a sala vazia e entrei no elevador. Lá em baixo Heidi me esperava.
-Onde está Alec?-perguntei e Heidi apontou para o fim do corredor.
-Vocês estão tendo algum tipo de relacionamento as ocultas?-ela perguntou, sorrindo.
-Não. Na verdade eu estou interessada em outro...-brinquei, tentado desviar seus pensamentos.
-Hum... é daqui?-ela quis saber interessada.
-Logo, logo você vai saber.-sorri e ela ergueu uma sobrancelha.
-Ouvi meu nome?-Alec apareceu quando estávamos virando o corredor.
-Sim, eu preciso de um favor...-olhei para Heidi que com um sorriso insinuador, saiu do corredor.
-O que é?-ele disse e eu não pude falar, afinal as paredes tinham ouvidos ali.
-Preciso de algo para matar...-sussurrei enquanto retirava um papel e um lápis do meu bolso.
-Como?-ele pareceu confuso e eu escrevi rapidamente no papel o que eu queria:
“Preciso que apague algo da minha memória. Por favor, seja rápido e não fale nada. Alguém pode ouvir. Apague a noite de hoje. Obrigada.”
-Por favor?-implorei, ouvindo passos vindo em nossa direção.
-Claro, como quiser.-ele disse e me tocou na bochecha, vi quando fechou os olhos e não me lembrei mais de nada, apenas de ter andado a manhã e a tarde toda com Heidi.
-Obrigada!-falei quando Toni, um dos servos da guarda apareceu no corredor.
-Renesmee, Aro a espera.-ele chamou e Alec esperou para que eu saísse do corredor.
-Boa noite, querida! Espero que tenha gostado da cidade!-ele sorriu.
-Oh! Sim! Uma linda cidade. Nunca imaginei que pudesse ter tantas coisas para se admirar...-falei, vendo ele analisar minha expressão com cautela.
-Tem alguma coisa que queira dividir comigo em segredo ou prefere contar a todos?-ele disse, apreensivo, tentando me persuadir.
-Com sua licença, gostaria de lhe mostrar...-falei, vendo uma saída para não denunciar que minha memória foi apagada.
-A vontade.-Aro disse e estendeu sua mão.
Eu não vacilei, colocando minha mão em seu rosto, fazendo-o estremecer com meu toque quente. Mostrei-lhe então algumas imagens do meu tumultuado dia, da cidade, dos lugares escondidos, de tudo. Ele sorriu com satisfação.
-Já conheces todo o nosso domínio, todas as partes de nossa casa. Espero que já se sinta a vontade.-Aro disse assim que tirei minha mão de seu rosto.
-Convidamos você a participar de uma noite aqui. Hoje teremos algumas atrações.-Caius disse, me olhando feliz.
-Adoraria.-falei e Aro me conduziu até perto de sua cadeira, ao lado de Jane.
As atrações as quais Caius se referiu foi uma trupe de ciganos que fez mágicas, danças, cantaram, fizeram malabarismos. Muito habilidosos, pareciam profissionais de circo. Um lindo espetáculo, realmente, os Volturi tinham noites agradáveis.
Ao final do espetáculo, Heidi me chamou.
-Hora de dormir, queridinha.-ela sorriu e me levou até o meu quarto- Volto já.-ela saiu e logo estava de volta com um note book nas mãos.
-O que quer me mostrar?-perguntei curiosa.
-A lista de nosso novo grupo de turistas.-ela falou, virando a tela do computador em minha direção. Olhei os nomes e as nacionalidades. Foi com espanto que vi os nomes de minha avó. Renée estava lá, e o nome de Phill mais em baixo. E era o endereço deles. Não podia ser verdade aquilo.
-E... e esse grupo será trazido quando?-perguntei preocupada.
-Semana que vem. Eu te falei os períodos de caça.-ela disse, decepcionada com minha falta de atenção as seus ensinamentos – Algum problema?-ela perguntou vendo minha cara desolada.
-Não...-sibilei, meus olhos longe, junto com meus pensamentos. A vida de Renée estava em risco, eu rinha que avisar a minha mãe... não. Eu tinha que voltar para casa. Mas como?
-Até a manhã. Teremos que confirmar por telefone todos os turistas. Não acorde tarde.-ela disse, fechando o computador e saindo do quarto. Deitei, desejando que aquilo fosse mais um pesadelo. Porque não podia ser?
Definitivamente eu não aguentaria mais ficar ali. Quando abri meus olhos, Heidi estava sentada na cama me esperando acordar.
-Eu disse que você deveria acordar cedo.-ela resmungou e eu balancei a cabeça, tentando organizar meus pensamentos, a noite de ontem voltou como uma pancada forte, as palavras de meu pai, parecia mais um sonho do que realidade.
-Desculpe, ontem foi muito divertido...-falei, olhando em volta.
-Não se preocupe, já fiz as ligações e a maioria confirmou. Olha só a lista.-ela me entregou uma prancheta com os nomes confirmados e Renée e Phill ainda estavam nela.
-E quais são os planos para hoje?-perguntei me levantando.
-Você, ainda não há nenhuma obrigação, mas Demetri, Giovana e outros estão indo até o Egito. Parece que tiveram uma confusão sobrenatural lá e Aro acha que foi provocada por vampiros. Amanhã teremos ou não uma execução aqui.-animada, ela disse e se levantou.
Eu vaguei pelas roupas do guarda roupas, pensado se meu pai e minha família realmente viriam me buscar. Aquilo estava confuso demais.
-Quando se vestir, venha para o salão principal, estão todos lá.-ela disse e saiu.
Me vesti, arrumei meus cabelos e olhei em volta. Sentei na cama tentando pensar uma boa desculpa para sair dali, ou até um plano de fuga. Talvez se eu saísse, ninguém notaria, ou se eu falasse com Aro que queria pegar alguma caça ao redor de Volterra...
-Renesmee?-Alec entrou no quarto e eu suspirei. Eu teria que pedir ajuda, mas ao mesmo tempo eu não me sentia no direito de pedir qualquer coisa a ele, ou estaria complicando ainda mais sua situação com os Volturi.
-Sim?-falei, gladiando interiormente contra minha vontade de pedir a ajuda de Alec. Por fim minha necessidade foi maior e enquanto ele vinha na minha direção, eu sentei e esperei ele se aproximar.
-Alec, eu preciso que saiba de algo...-falei e ele não pareceu surpreso.
-É sobre ontem? A noite que me pediu para apagar de sua memória?
-É sim. Minha família, bem ela está em Volterra, vieram para me levar daqui.-desabafei, bem baixo, pois mesmo sabendo que todos estavam no salão principal, sempre devia-se desconfiar.
-Isso é loucura. Não há nenhuma chance dessa tentativa dar certo. Todos vocês morrerão.-ele disse,revoltado.
-Eu sei, mas não posso evitar que eles venham, não é fácil convencer meu pai. Eles estão esperando que eu saia por um mínimo instante para me levarem de volta. Eu preciso sair...-falei, expressando minha vontade.
-Renesmee, isso seria uma estupidez da sua parte. Aro não descansaria até trazer você de volta para cumprir com sua obrigação e destruir toda sua família, seria uma afronta em uma escala estelar.-nervoso, Alec se levantou e me encarou.
-Eu estou confusa... não sei como fazerem ir embora e me deixar.
-Você quer ir ou ficar?-ele perguntou, ajoelhando na minha frente e colocando seu rosto a centímetros do meu.
-Meu coração que ir, mas minha razão insiste para que eu fique e preserve a vida de minha família.
-Sinto por estar tão dividida. Terá que ser forte e ter uma decisão firme. Terá que escolher.-ele disse, seus olhos se estreitaram. Ele sabia que eu iria seguir meu coração.
-Me perdoe...-falei, colocando minha testa sobre a sua e fechando os olhos.
-Não peça perdão a mim. Terá que ser perdoada primeiro pela sua família.-ele disse se levantando.
-Essa será a coisa mais difícil a fazer, acredite.-eu disse, suspirando.
-Venha, estão todos no salão principal, quando se dispersarem, você poderá sair do subterrâneo e ficar na cidade, já que não brilha ao sol.-ele me deu a mão e eu a segurei. Uma grande admiração nasceu em meu coração naquele instante. Alec realmente não deveria estar ali. O dom dele repercutiu do seu coração bondoso, já que ele matava sem fazer suas vítimas sentirem dor.
Assim que cheguei ao salão principal, Aro, Caius e Marcus davam algumas ordens a um grupo de vampiros que estavam no centro. Alec estava do outro lado da sala, e eu não conseguia evitar olhá-lo.
Sua beleza incomum, suas olhos cor de rubi, seu semblante sério e concentrado... mas eu não podia sentir nada além de uma extrema amizade por ele. Jacob já tinha tomado todo espaço no meu coração. Quando finalmente os três se levantaram e saíram dos seus tronos, a guarda começou a se dissipar.
Alec se aproximou.
-Está na hora.-ele disse, me dando a mão.

23 comentários:

  1. Tá ficando mut mara posta mais ! :0

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  2. Eu quero saber do ALEC!
    Sera que a NESSIE volta?

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  3. o recado acima foi meue nao dah inha irma!!

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  4. estou amando!!! mesmo parabens pelo seu trabalho,espero que nao demori para postar mais capitulos, estou muito ansiosa para ver a continuaçao
    bjos, parabens!

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  5. posta .. posta .. posta
    aii ta muiito boom
    Ameei
    Parabeiins por tudoo
    e pooosstaaa
    ;D

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  6. Sera q a Nessie ta sentindo alguma coisa?
    Queria muito q ela ficasse com o Alec!!

    Poosta mais =D

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  7. lindooo de mais queroo mais
    heheeheh

    to super Anciosa pra ver o resto
    posta mais logo ta??
    ta maravilhoso isso

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  8. Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito Perfeito
    posat maiss
    nossa senhora num sei como vc concegui ter tanta criatividade pra escreve desse jeitoo
    amooo de maiss
    posta maisssssssssssssssssssssssssssss

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  9. Háaaaa , vou ficar loka !! quero saber o final !!

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  10. òtimo! ótimo! OTIMO!!! pARABÉNS PELA CRIATIVIDADE... ESPERO ANCIOSA PELOS PRÓXIMOS CAPITÚLOS... BEM Q VÇ PODERIA TERMINAR P NÓS O QUINTO NÉ? jÁ CONSIDEROU ESSA IDÉIA? IRIA SER MUITO LEGAL!

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  11. Aiin a Nessie tem que ficar com o Alec *---* eles são perfeitos ! Você deveria publicar esse livro, seria uma versão perfeita da Stephenie Meyer *0*

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  12. Ta muitooo booooooooooooom to Amando muitoooooo (L)

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  13. TAH MTO BOM MSMO!!!!AI,tou tão empolgada!!rss

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  14. so mais o seu doq o da estphani meyer ela fala muito dficiul paa nós do publico jovem

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  15. So a msma pessoa q a thathamiga me segui la no meu blog ele tbm é sobra a saga mas naum é td naum ele tbm é de fofoca bjus thami

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  16. para mim,ficaria perfeito se os casais ficassem assim:

    Andie e seth
    renesme e alec
    jacob e eu!

    :D bjus!!!

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  17. Eu quero q renesmee fike com Alec eles dão muito certo POSTA MAIS POSTA MAIS POSTA MAIS

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